domingo, 21 de dezembro de 2008

Quem sou eu?


"Estou procurando, estou procurando... Estou tentando entender" (Clarice Lispector).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

"Continuoato"


De todos os dias que vivemos, por que o dia de hoje tem que ser sempre hoje. De todas as coisas que não fiz, por que só sinto saudades enquanto não as realizo. Eu estou aqui, mas não quero isso.
A agonia é uma vida. Não se pode viver.
Sem senti-la não se vive, é como sentir falta de vida. o inevitável movimento de agonização é a vidaem ato de vivenciação. no entanto, nada disso tem, por que não há na agonia um motivo para viver, nem na vida um motivo para agonizar. viver é o que há.
O fim não nos conte, pois é tudo o que devemos fazer, e se fizermos tudo hoje, amanhã estaremos mortos. Ou então, pior, teremos de viver outra vida, outra agonia. De todas as agonias que há pra viver eu prefiro agonizar a minha vida.
Igor.

Estado da dor


Faz parte dela a agonia a vida que agoniza! Angústia é também vida?! Semente planta saudade?! Prefiro da angústia não sentir falta! Talvez seja melhor vivê-la! Em outra direção...Longe dos rumos óbvios. Não! Vida sem agonia é pasma! De toda a alegria que sinto não posso fazer-me nada. Nem um pouco do que há em mim. O ser agoniza. A alma se esquenta. A voz não sai. Disritimia... Assim começa a vida. Do fim que lhe permite um início diferente. Meu corpo já é local da experiência que faz doer. Queima. Agoniza. Dor. Agonia. È vida! Já posso sentí-la. Sem ameaças. Ela simplesmente existe. Agora me vejo com outras vidas, outros personagens, outros rostos. Multiplicada a dor. Ora penso que tantas agonias não são minhas. Fingindo sentí-las, permito-me ser vasta. Contraditória. Quero outros pontos de vista. Viverei intensamente tantas outras vidas de agonias.
Viviane Nascimento

Encontre-se


Eu quero Ser exorcizado Pela água benta Desse olhar infindo Que bom É ser fotografado Mas pelas retinas Dos seus olhos lindos Me deixe hipnotizado Prá acabar de vez Com essa disritmia...

Zeca Baleiro