A minha poesia revela a dor e doçura de quem passa pelo caminho com a ausência de muitas coisas.
A mais ardil de todas reside na identidade.
Perdi-me em algum lugar que não gostaria de voltar, ou não tenha coragem suficiente para seguir. Meus passos revelam um percurso não traçado, mas imaginado, e intensamente desejado...
Eles param.
E como dói saber que parar é deixar lacunas nos sonhos.
É não identificá-los! É simplesmente não ver o beijo do romance final, não dar o abraço da despedida.
É um pedaço de amar. Não é paixão terminada.
É um amor não continuado, preso a fúria do aguilhão.
Minha doçura arde como o mel das abelhas.
Se não realizei aqui, acredito que serei mais forte para ver os próximos erros, apesar de não saber se quero sempre acertar...Viver é bem mais interessante.
Viviane Nascimento
Viviane Nascimento
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